Compositor: Não Disponível
Uma faísca momentânea cintila dentro do seu próprio tempo
Acredito que alguém possa guardar as memórias do mundo
Eu tenho um sonho que ninguém mais tem
E jogo fora tudo que não preciso
Imaginando que não posso me render a meu peito
Mesmo que eu esteja no vale entre real e ideal
E meus pés fiquem acorrentados aos sacrifícios
Meu instinto abundante não vai se reprimir
Porque eu tenho um coração que pulsa fervorosamente
"Falsidade", "medo", "vaidade", "tristeza"
Eu não quero ser tão fraco
Para ser preso por tantas coisas negativas
Sou um trapaceiro que conhece a solidão
Os muitos edifícios que perfuram o céu noturno
Eu olho para o céu e vejo as estrelas quase invisíveis
E me pergunto "não estaria eu perdido?"
Ser coberto por aqueles que transbordam pela cidade
Ou se apaixonar não acontecerá comigo
Porque no fim da estrada que liga ao amanhã
Eu quero ver algo que irá se agarrar a minha mão
Fecho meus olhos e flutuo no meu mar de consciência
No momento em que busco pelo ideal, tento descrever
Só para ser aceito por esse mundo e apodrecer
A sua longa vida parece estúpida
Vá para o que ninguém mais pode ter
O cristal conhecido como "eu mesmo"
Adentrando nessa proteção
Acabará voltando a realidade em algum momento
Eu teimo em ficar e acreditar com teimosia
Isso é apenas a minha fé, a verdade absoluta
Uma faísca momentânea cintila dentro do seu próprio tempo
Acredito que alguém possa guardar as memórias do mundo