Compositor: Sakito
Sozinho numa noite insônia, casualmente
Das palavras que me esponho no livro que coloquei-o nas mãos
[Mesmo vivendo diligentemente, mesmo que faça nada
Em qualquer um é igual, isso mesmo, a morte virá]
O trajeto da árvore que perde as cores no vento do outono
Se contrariar com os sentimentos, sempre será o mesmo rosto
Quando se quer percebemos, já éramos adultos também
Mesmo que conte os erros daquele dia
As horas que entrelaçaram, agora já é longa
A criança após o nascimento, também é o tempo de crescer
Aquele tempo, nós sentindo a luz invisível
Acreditando que você seria alguém
Além da escuridão, os dia-a-dia de sempre sem alteração
Sem perceber a voz, procurando a resposta que não existe
Um quarto sem iluminação neste fundo do peito
Espalhando as estrelas, tomara que vire um lindo céu
Nós com certeza, cometemos inúmeros erros
Escorre as lágrimas, se arrepende, será que fico forte?
O coração dói, sufocante, mesmo que queira fugir
Não têm com que se preocupar, isso algum dia se tornará um guia